sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Primeiros passos para se tornar um guardião de vidas

     Ok, os animais já estão sob nossos cuidados, em nossas casas, zoológicos, reservas. Portanto o que fazer?
     Claro! Dar-lhes roupas de marca, perfumes cheirosos, almofadas fofas e gastarmos muito em medicamentos e exames, afinal de contas a vida em casa é muito mais confortável que no relento da rua ou da floresta.
     Bom, se você leitor, realmente tem esse sentimento, de dar tudo do melhor para esse animalzinho que está aí, não o recrimino, mas peço permissão para tentar expor alguns pontos que lhe façam refletir sobre: O QUE É O BOM E O MELHOR.
     Já vimos que cada coisa inanimada ou ser vivo da terra possui suas necessidades naturais: espécie específicas ou de raça, ou seja, características que todos os outros membros da mesma espécie (ou raça) têm em comum, e individuais, que englobam aquelas que dizem respeito somente àquele ser. Exemplos:
     - Peixes precisam viver na água (parece estúpido, mas às vezes é importante citar essas coisas). Algumas espécies precisam de água salgada, outras de água doce. Cavalos precisam pastar e estar em movimento (andando e pastando). Algumas raças de cães precisam de locais frescos e outras não, mas todas precisam de atividades ocupando seu tempo. Alguns indivíduos são mais sensíveis e outros mais corajosos, diferindo assim no tipo de tratamento (relacionamento humano-cão) que devem receber.
     Mesmo sendo apenas noções gerais sobre seres distintos, nota-se que para conseguirmos dar O BOM E O MELHOR para um animal, é necessário:
     1 - Conhecer a espécie;
     2 - Conhecer a raça (se pertinente);
     3 - Conhecer o indivíduo.
     O 1 e o 2 podemos obter em livros (como eu disse antes, diversos autores devem ser consultados), cursos, palestras, internet (cuidado!); de preferência essa pesquisa deve ser feita ANTES de se adotar um animal, principalmente para verificar se a espécie ou raça são adequados ao seu estilo de vida e a legislação que envolve a criação de certas espécies. Mas o 3 só podemos saber no dia a dia, portanto, se você não convive com seu animal, jamais obterá essa informação e certamente poderá negligenciar coisas importantes.
     Vou dar alguns exemplos:
     Aparece uma personagem de novela que cria uma cobra. Pronto! Virou moda e logo muitas pessoas buscarão esse tipo de animal para ter também (sem sequer saberem se podem). Não muito adiante percebem que o animal deve se alimentar, e que preconiza-se fazê-lo com iscas vivas... Então eu sugeriria que antes de fazer qualquer coisa, pergunte-se se você será CAPAZ DE OFERECER AO ANIMAL TUDO O QUE ELE PRECISA, pois é pouquíssimo provável que ele se adapte ao que você acha correto, aos seus padrões.
     Um casal de idosos quer tem um cãozinho. A senhorinha cuida da casa, do seu marido acamado e sofre de dores nas costas que a impedem de abaixar muitas vezes. Então eles vão a um shopping e lá, coincidentemente tem uma feirinha de adoção! Eles são ESCOLHIDOS pelo cãozinho sapeca que logo vem morder seus cadarços, amor à primeira vista! A moça da adoção pula de alegria, preenche uns papéis e entrega o cãozinho (sei que nem sempre é assim). Em casa eles percebem que o cãozinho faz xixi por todos os lados, rói os móveis, sapatos, fios, o pé da cristaleira da família... Mais tarde eles descobrem que o filhote foi uma cruza de Border Collie com Schnauzer (:-o). Vai adiantar chamar um adestrador? A não ser que ele more com os velhinhos, certamente não será de grande valia...
     Outro exemplo. Inclusive eu vi esse equipamento na Pet South America 2010. Esse e outros da mesma linha...


     Existem milhares de exemplos, mas não é necessário estender mais o assunto. Se existirem dúvidas, escrevam!
Até logo!

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